Guillén, Arturo (2015) La crisis global en su laberinto, México: Biblioteca Nueva y Universidad Autónoma Metropolitana (UAM)
Resumo
En 1988, Alfredo Eric Calcagno se inspiraba de un cuento de Gabriel García Márquez para describir lo que resultó ser, retrospectivamente, una de las primeras manifestaciones de las contradicciones del régimen de acumulación a dominación financiera (RADF): la crisis de las deudas externas latinoamericanas de los 1980. En La perversa deuda, Calcagno asemejaba los mecanismos de pago de los servicios a la relación que Eréndira, la protagonista del cuento de García Márquez, entretiene con su abuela «desalmada»: la prostitución de la primera por la segunda para recuperar el valor total de la casa quemada accidentalmente… La crisis de la deuda de los países del Tercer Mundo de 1982 abrió las válvulas para un drenaje constante de capital dinero a los grandes bancos de Wall Street, lo que Yanis Varoufakis (2015) designó recientemente como Minotauro global. La crisis global en su laberinto de Arturo Guillén es también un guiño de ojo a otro título de García Márquez. A imagen y semejanza del general que huye desesperada y vanamente, la crisis global que se encuentra en curso tiene dos grandes características.
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