A hegemonia da escola neoclássica no ensino universitário de economia em Santiago del Estero (Argentina)

Autores

  • Mariano Juan Parnas INDES/UNSE
  • Claudia Yésica Fonzo Bolañez INDES - CONICET/UNSE

Resumo

Este artigo analisa, em primeiro lugar, a seleção bibliográfica e de conteúdo nos programas de economia das Universidades de Santiago del Estero, mostrando que a adoção de manuais de economia convencional e a repetição dos mesmos autores (geralmente americanos) são unânimes, e que a maioria dos assuntos tem uma frequência de 88% ou mais. Assim, a norma nesses currículos é a seleção de conteúdos semelhantes na síntese neoclássica e a consequente ausência de pluralidade paradigmática, o que revela a hegemonia da escola neoclássica no ensino de economia em Santiago del Estero. Em segundo lugar, para entender como essa situação chegou, é desenvolvido o processo político-histórico de enterrar paradigmas alternativos. Finalmente, e para contribuir com idéias contra-hegemônicas, são exibidas demandas de transformação no ensino de economia elaboradas por intelectuais de prestígio e movimentos estudantis internacionais.

Palavras-chave: curriculum universitário; escola neoclássica; hegemonia.

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Biografia do Autor

Claudia Yésica Fonzo Bolañez, INDES - CONICET/UNSE

Becaria doctoral en Instituto de Estudios para el Desarrollo Social

Publicado

2019-12-01 — Atualizado em 2021-01-12

Versões

Como Citar

Parnas, M. J., & Fonzo Bolañez, C. Y. (2021). A hegemonia da escola neoclássica no ensino universitário de economia em Santiago del Estero (Argentina). Cuadernos De Economía Crítica, 6(11), 91-114. Recuperado de https://sociedadeconomiacritica.org/ojs/index.php/cec/article/view/92 (Original work published 1º de dezembro de 2019)

Edição

Seção

Artículos